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INVESTIR OU NÃO INVESTIR? That is the question…

outubro 11, 2014

Recessão técnica, meta de inflação ultrapassada, desaceleração do emprego, aumento da inadimplência, aumento do risco país, confiança do investidor declinante. Ufa! Vou parar por aqui senão você vai desistir de ler antes de chegar ao segundo parágrafo! Com este cenário, quando o governo evoca o espirito animal do empreendedor, o único animal de que me recordo é o burrico de carga.

Ainda assim, para não repetir aquela antiga estória do vendedor de cachorro quente que as custas de seu trabalho persistente, investindo em qualidade e atendimento, criou e formou um filho na melhor faculdade, e depois, aconselhado pelo filho doutor, começou a fazer cortes e parou de investir por causa da grande crise e por fim, com a queda da qualidade, atendimento e etc, acabou fechando mesmo, concretizando a profecia da crise. Nós, empreendedores, se não quisermos alimentar a crise em nossos negócios, temos de investir constantemente.

Hoje em dia o mercado não é pra amadores, eu vivo me repetindo, e cada dia me convenço mais disso. E o que separa o profissional do amador? Resultado! Por isso, numa época de desafios como a atual, o investimento que deve ser privilegiado é o que gere resultados para o negocio, e a prioridade é para os que deem as maiores melhorias no tempo mais curto. Assim sendo, por exemplo na minha empresa do setor industrial, serão equipamentos que melhorem a produtividade, fazendo melhor, mais rápido à um custo menor, aumentando margens, percepção de qualidade para o cliente, etc. Ações enfim, que diminuam custos ou gerem vendas, e entre elas as com maior potencial.

Para nossos clientes varejistas não é diferente. Não investir não é opção para quem quer se manter vivo e ganhando dinheiro. Pequenas cidades ganham shopping centers todos os dias, e junto com os novos centros comerciais vem a concorrência de lojas âncoras, de redes nacionais e estrangeiras, com poder de compra, um design estudado, projeto de visual merchandising, controles e treinamentos para terem melhor produtividade. Mesmo o varejo de rua se mostra muito mais exigente.

O varejista independente deve reagir investindo para estar ao menos em pé de igualdade para seu público. Sem descuidar dos pontos básicos como sortimento, é necessário aprimorar outros pontos, pode ser controlar melhor as vendas, o giro das mercadorias, para que se liquide em tempo o que seja para liquidar e não falte o que está vendendo. Pode ser treinamento para buscar aumentar a lealdade do cliente ou implantar um sistema de relacionamento valorizando o cliente fiel, enfimunir tecnologia e método ao costumeiro tratamento personalizado.

No setor da moda é importante o cliente perceber que a loja que ele gosta e frequenta não ficou pra trás, pelo contrário, orgulhar-se de que ela não deve nada às “grandes de fora” e que ele não deixa de desfrutar nada importante escolhendo uma loja local.

Muito desta percepção será causada pela apresentação da loja e dos produtos, por isso investir em visual merchandising, quando feito de forma profissional, é sempre garantia de retorno rápido e certo. O que se sabia de forma intuitiva, ultimamente vem sendo provado por pesquisas, e a imprensa de negócios vem fazendo matérias com depoimentos de lojistas que tiveram resultados expressivos (superiores a 25%) somente mudando a apresentação de sua loja e investindo em sua vitrine. Nossa experiência vai na mesma direção e temos o prazer de compartilhar excelentes resultados de vendas em vários projetos que participamos renovando a imagem da loja, escolhendo os manequins corretos ao público-alvo, incrementando o visual das vitrines, enfim dedicando não só dinheiro, mas tempo e planejamento, que muitas vezes são até mais importantes.

Então, meu amigo, a “question” não é SE investir, mas sim NO QUE investir para ter resultado! E isso só quem conhece seu negócio pode dizer: Você mesmo.

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