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O QUE NÃO É VISTO, NÃO É VENDIDO

fevereiro 7, 2017

Esta é uma máxima muito repetida no varejo, mas, por mais que ela possa parecer obviamente verdadeira, é preciso ter um pouco de cautela e repensar o seu verdadeiro significado.

Com base neste pensamento, é muito comum lojistas justificarem a exposição de um volume grande de produtos no salão de vendas, o que muitas vezes é desnecessário e acaba mais confundindo o consumidor do que facilitando seu processo de compra. Mesmo em exposições massificadas, a delimitação adequada do volume e do espaço de exposição é fundamental para construir uma experiência de compra mais descomplicada e objetiva.

Ser visto é diferente de ser percebido. Em um ambiente visualmente carregado, o consumidor pode efetivamente ver muitas coisas, no entanto, devido ao grande número de estímulos, ele provavelmente não fixará sua atenção em nada em particular.

Vivemos em um mundo de excessos, com incontáveis opções de marcas e produtos. Neste cenário, é muito produtivo dar uma ajudinha para o seu consumidor na hora da escolha. Mas como fazer isso?

_ PLANEJE

Uma boa exposição começa no planejamento da coleção. Pensar produto e espaço de venda isoladamente pode trazer consequências nada boas para o seu negócio. Ao criar / comprar um produto é preciso prever como ele será apresentado no ponto de venda: quantidade, cartela de cores, composição com outros itens, sinalização, tempo de cobertura. Assim você evita ter produtos “perdidos” que acabam atrapalhando apresentação dos demais itens ao cliente.

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_ SELECIONE

Selecione os produtos que serão expostos na loja de acordo com o apelo comercial do momento. Por exemplo: por mais que você ainda tenha peças de meia estação no estoque, com certeza o período quente de pré-carnaval não é o melhor momento para dar ênfase a elas. Dê destaque para produtos que seu consumidor precisa ou deseja para esta data. Mas se uma mudança climática trouxer um frio inesperado, repense fazer uma promoção com aquelas peças mais quentinhas. O importante é estar sempre atento as mudanças do mercado e mudar sempre! A exposição não pode ser estática e virar paisagem, ela precisa estimular o desejo do cliente por novidade.

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_ SETORIZE

Facilite o percurso do cliente. Delimite espaços para secções dentro da loja. Os critérios podem ser variados, como gênero, idade, categoria de produto, tema ou tendência de moda, mas o importante é direcionar o olhar e o andar do cliente para um ambiente no qual ele identifique que irá encontrar facilmente aquilo que procura.

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_ SINALIZE

Deixe a informação que seu cliente precisa fácil e legível. Secções e áreas de serviço bem sinalizadas auxiliam o consumidor, principalmente em lojas de autosserviço. É preciso prestar atenção em todos os detalhes: desde a informação de preço em tags e displays promocionais ao uso de imagens decorativas, que ajudam a contar histórias dentro do ponto de venda e tornam o ambiente mais atrativo e comunicativo.

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O visual merchandising é responsável por fazer o produto ser percebido, com todas as suas características, funcionalidades e benefícios
. Uma boa exposição, com produtos selecionados, boa sinalização e sugestão de uso, vende mais e consequentemente faz o estoque girar mais rápido, abrindo espaço na loja para a oferta de novidades.

Fonte: Whatever Varejo Criativo

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