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Desde a criação da sua linha, Martin Margiela desafia os paradigmas da moda com uma abordagem ousada de desconstrução de silhuetas masculinas e femininas. A Maison Margiela, como foi chamada, reinventa a moda para os gêneros com materiais não convencionais e um design avant-garde desde 1988. Hoje em dia, a grife é considerada de grande importância para a moda mundial, com espaço exclusivo na London Fashion Week, Paris Fashion Week e vários outros eventos de alto nível. Imagina ver todas essas peças ao vivo?

Do dia 3 de Março até 15 de Julho, isso será possível. Em uma parceria com a Hans Boodt Mannequins, sua primeira exposição foi lançada no Museu Galliera, o Museu de Moda de Paris, e as primeiras fotos estão incríveis! As peças apresentadas representam 20 anos de moda, de 1989 à 2009. Cerca de 150 manequins de diversas linhas foram utilizados para a montagem e os resultados são inspiradores. Dá uma olhadinha:

Para clientes da Expor Manequins que estiverem em Paris durante o período da exposição, entrem em contato conosco que temos ingressos exclusivos! 

Estamos disponíveis no WhatsApp pelo número 11 991237011 ou por telefone no 11 3887 3205.

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abril 9, 2018
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Em um mundo lotado de informações visuais, fazer a sua vitrine se destacar no meio da multidão é uma tarefa cada vez mais difícil. Convencer o cliente a dedicar um tempo da rotina dele para apreciar e conhecer a sua loja requer trabalho e criatividade, e o vitrinista precisa estar atualizado sobre as últimas tendências.

Em uma entrevista do Matthijs Keuper com Deirdre Achterberg e Caroline Haaker, da Designing Haaker, foram pontuadas as 7 principais tendências para essa ano na área do varejo. Vamos conferir?

1.    Criar uma experiência completa

Chanel | Londres

Providenciar uma experiência completa para seus clientes é uma das partes mais importantes na área. O varejista precisa determinar o conceito da loja e escolher com cuidado como expressá-lo de modo que chame a atenção, surpreenda o cliente e o estimule a entrar na sua loja. Assim, você se diferencia dos demais e consolida com identidade única.

2.    Storytelling

Dolce & Gabbana | Hong Kong

Todas as melhores e mais bonitas vitrines do mundo tem uma coisa em comum: elas contam uma história que fascina e cativaStorytelling é sobre a atenção aos detalhes, e é uma ferramenta essencial para diferenciar a sua loja das demais.

3.    Aplicações novas de materiais comuns

Anthropologie | New York

Anthropologie | New York

A habilidade de transformar materiais comuns em algo relevante pode trazer grande diferencial para a sua vitrine. Objetos como pratos, tigelas, cabides, tubos e livros conseguem ser apresentados de modo único e contar uma história de outra perspectiva.

4.    Traduzir as tendências da moda

Bloomingdale’s | New York

É importante se atualizar sobre as tendências de moda para aplicá-las no visual merchandising. Cores, texturas, materiais e fundamentos básicos como contraste e alinhamento são questões que fazem a diferença na sua vitrine.

5.    Iluminação dinâmica

Massimo Dutti | Barcelona

A iluminação é o que traz vida para a vitrine e a transforma em algo mágico. Por mais bonita que seja, ela não funciona sem uma iluminação adequada. O uso de sombras está em alta, e são resultado da decoração com uma iluminação dinâmica. Iluminação também tem um grande efeito emocional, tornando imagens simples em algo poderoso apenas com jogo de luz. Aposte também em luzes coloridas para deixar sua vitrine mais viva.

6.    Móveis customizados

Bergdof Goodman | New York

É esperado que as lojas comecem a usar móveis customizados em suas vitrines ao invés de peças comuns. Isso volta à primeira tendência: proporcionar uma experiência completa. Com peças customizadas, você transmite o conceito da sua loja mais efetivamente e se diferencia.

7.    Interatividade

Bloomingdale’s | New York

Nos anos mais recentes, foram introduzidas vitrines interativas. Como o avanço da tecnologia e criação de novas técnicas, nós esperamos que isso seja uma tendência contínua.

A importância de uma vitrine é subestimada. Com esses pontos, esperamos que varejistas valorizem mais a experiência do cliente com a sua loja, e se tornem marcas memoráveis!

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Imagens: WindowsWear

abril 4, 2018
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O site WindowsWear, nosso parceiro, realizou recentemente o “WindowsWear Awards Party”, um evento anual que premia as melhores vitrines do mundo fashion. Entre os vencedores, temos marcas como Ralph Lauren, Emporio Armani, Macy’s, Saks, Bloomingdale’s, Coach, Gucci, Under Armour, entre outras.

Abaixo vamos deixar uma seleção com algumas vitrines vencedoras e clicando aqui você confere a matéria completa. Aproveite e inspire-se muito com esse super conteúdo!

 

Macy’s, New York, Outubro 2017

 

Diane von Furtstenberg, Londres, Junho 2017

 

Burberry, New York, Março 2017

 

Kleinfeld Bridal, New York, Abril 2017

 

Max Mara, Paris, Setembro 2017

 

Gucci, Milão, Julho 2017

 

Gucci, Milão, Julho 2017

 

Dolce & Gabbana, New York, Outubro 2017

 

Ralph Lauren, New York, Fevereiro 2017

 

Harvey Nichols, Londres, Junho 2017

 

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fevereiro 5, 2018
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As férias estão se aproximando e aproveitando este clima, o site WindowsWear criou um material muito bacana, que fará você viajar no tempo e ver as principais vitrines de férias da década de 1940 até os dias de hoje.

O vídeo é curtinho, então não deixe de assistir. 😉

 

 

Com este post, encerramos o nosso planejamento de postagens e agora vamos dar aquela descansadinha para recarregar as energias. 😉⛱

O ano de 2017 foi incrível e temos certeza de que 2018 trará grandes realizações e muitas novidades. Desejamos um Feliz Natal e um excelente Ano Novo para todos. Nos vemos em 2018. 🎄🎆🍾

 

dezembro 6, 2017
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O trabalho de exposição de produtos no ponto de venda é um fator primordial quando observamos o sucesso ou o fracasso de uma loja de varejo, uma vez que é um incentivo à compra dos seus produtos ou serviços e muitas vezes, a única oportunidade de mostrá-los ao público.

Abaixo você pode conferir algumas dicas que irão ajudar na nova exposição de produtos da sua marca.

 

Categorize os produtos

Pense sempre nos produtos que se complementamagrupando marcas e linhas. O cliente que compra um tênis para corrida numa loja, por exemplo, poderá precisar de meias ou um novo shorts de corrida para usar com o novo tênis. Então, que tal posicionar estes produtos próximos uns aos outros?

Também é importante escolher a exposição conforme o preço e a qualidade. Os produtos mais baratos podem ficar em uma posição mais alta, afinal, são eles que terão um giro maior e, portanto, merecem um destaque maior.

 

Destaque produtos promocionais

Tenha sempre na sua loja um produto em promoção, algo que realmente valha a pena. Pode ser algum produto da moda, alguma coisa que está em alta no mercado ou simplesmente algum produto que está encalhado no seu estoque

Reserve um local nobre da loja e destaque muito bem esse produto, com uma comunicação bem criativa chamativa no local que ele está exposto

 

Encha os olhos do consumidor

Somos essencialmente seres audiovisuais, então vale muito usar a tecnologia a seu favor.

É interessante incluir luminosos em prateleiras, gôndolas e araras que você quer dar destaque. Isso faz com que o cliente sinta-se atraído e, assim, cresce a probabilidade de perceber o produto. Se você dispuser de telas de LED, que contenham pequenos letreiros ou vídeos, melhor ainda.

Capriche também nos acessórios de precificação, uma boa escolha são tags eletrônicas ou com sensores, assim você irá encantar o cliente e passar uma imagem positiva da sua loja.

 

Veja as vantagens de uma exposição de produtos bem feita:

Para o Consumidor:

  • Maior facilidade no momento da compra;
  • Economia de tempo;

Para o Varejista:

  • Fidelização de clientes;
  • Novos consumidores;
  • Aumento da lucratividade;
  • Valorização do espaço da loja.

 

Que tal fazer uma bela exposição de produtos para alavancar as suas vendas?

Mãos à obra! 😉

julho 25, 2017
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Muitas pessoas acreditam que vitrinismo e visual merchandising são a mesma coisa, mas não são. Apesar das duas profissões estarem diretamente ligadas, elas não possuem as mesmas características, tão pouco exigem as mesmas habilidades do profissional.

Enquanto o visual merchandiser preocupa-se com o interior da loja, num processo muito mais racional e organizativo, o vitrinista precisa dar continuidade a esse trabalho de comunicação na vitrine, porém de uma forma muito mais criativa e artística, ou seja, a vitrine é uma das muitas ferramentas de visual merchandising.

A vitrine, no entanto, será o primeiro ponto de contato do cliente com a marca, além de ser um instrumento de atração, ela deve contar uma história de valorização do produto e reforçar a imagem da marca. É através dela que o consumidor vai se encantar pelo estabelecimento e produto e, a partir daí, tomar a decisão de entrar.

 

Você sabia que a vitrine é responsável por 80% da decisão de compra do cliente? E que o tempo médio para prender a atenção de um consumidor é de somente 2,5 segundos?! (G1)

 

Esse tempo é muito curto para contar uma história e valorizar um produto, por isso, é necessário chamar a atenção do cliente através de uma vitrine limpa, organizada e assertiva. Para ajudá-los, aqui vão 5 técnicas que podem tornar uma vitrine mais atrativa.

 

Planejamento: é de extrema importância trazer movimento e novidade, para isso é necessário que sua vitrine acompanhe as diferentes datas do calendário promocional do varejo, desde ações mais expressivas como o Dia das Mães e o Natal, até datas mais específicas que talvez interessem só ao seu negócio, como o Dia do Professor, Dia da Família, etc. O planejamento permite que você explore melhor o potencial de cada data através da criatividade e economize recursos ao não improvisar.

Inspiração: mais que mobiliários (objetos de cena) e produtos, a marca deve criar um ambiente que conte uma história simples, e comunique que ali tem uma oportunidade, através da exposição, iluminação, comunicação sobre atributos principais do produto, preço e, principalmente, fazer disso parte do sonho do consumidor. Assim, é importante escolher temas que agreguem valor para a percepção do consumidor.

 


Produtos:
 o mundo digital acelerou a efemeridade da moda, por isso a necessidade de novidades aumentou. Sua vitrine deve ser trocada periodicamente (de acordo com a localização do seu negócio) para enfatizar as novidades, mesmo que os produtos ainda sejam os mesmos. Priorize por produtos novos e aqueles mais procurados no período.

 


Técnicas de composição e exposição: 
existem várias técnicas para deixar sua vitrine mais atrativa: simetria, assimetria, variações, agrupamentos, sobreposição, verticalização, horizontalização e planificação. Procure compreende melhor essas questões de design e, ao aplicá-las na sua composição, tenha certeza de construir um projeto mais bonito e assertivo.

Satisfação do cliente: e por último, mas não menos importante, siga algumas dicas para que seu cliente nunca saia insatisfeito. (1º) Crie uma leitura visual simples – não abuse da exposição de produtos na vitrine, pois o cliente poderá ficar confuso entre tantas opções e não se interessar por nenhuma. Vitrine não é estoque, priorize! (2º) E nunca exponha o produto com estoque zerado, pois além de gerar frustração em relação a marca ele pode exigir qualquer outro produto similar de dentro da loja pelo mesmo preço daquele anunciado na vitrine.

Entenda que as vitrines são ferramentas importantes para o varejo e que têm técnicas específicas, afinal, a decisão de compra em aproximadamente 80% dos casos vai acontecer no ponto de venda. Sua loja é a última hora da verdade para o consumidor.

 

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Até o próximo post! 😉

 

Texto adaptado: www.mmdamoda.com.br
Imagens retiradas da internet e WindowsWear.

 

julho 11, 2017
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Esse post vai especialmente para quem possui um negócio no varejo de moda e quer dicas para valorizar os seus produtos, deixando-os em destaque dentro do ambiente da loja – e vitrine –, trazendo melhores resultados nas vendas.

Aqui vão seis insights para você aplicar no seu negócio:

 

  1. Deixe em destaque seus produtos: produtos com boas oportunidades de preço e com grande volume de grade, normalmente devem estar em destaque na trilha principal da loja e devem ser expostos e precificados de maneira que atraiam a atenção do cliente. Já produtos com preços mais altos vão despertar a atenção do cliente através de uma coordenação bem elaborada na parede ou nos manequins.

 

  1. Exponha produtos que tenham relação de uso: Para melhores resultados nas vendas e para exposições mais atrativas, aposte na venda adicional de peças. Por exemplo: crie sugestões de looks completos (top, bottom, acessórios) ou, por exemplo, em uma exposição de mesa, coordene um jogo de jantar, com um jogo de talheres e taças para criar a ambientação e valorizar todos os produtos no contexto.

 

  1. Crie um ponto focal na entrada da loja: um ponto focal perto da porta de entrada serve como uma vitrine dentro da loja e tem o objetivo de criar impacto visual com as novidades em produtos. Nesse ponto focal normalmente é construída uma cena com manequins e produtos de maior valor agregado. A atratividade fica por conta de looks que tenham o perfil do público-alvo. Para que o resultado de venda seja mais rápido, coloque próximo ao ponto focal um equipamento massificado com os mesmos produtos em destaque.

 

  1. Movimente os produtos: é importante que a loja, seja ela pequena, média ou grande, esteja sempre com cara nova em relação a exposição de produto. Ao receber produtos novos, deixe esses em destaques na visão principal do cliente e, os mais antigos, devem ser movimentados para outras áreas. Lojas que não costumam receber novos produtos com muita frequência podem, a cada quinze dias, fazer mudanças na exposição e nas coordenações de looks de manequins. Criando novas coordenações na loja, mesmo sendo com os mesmos produtos, você consegue alterar a percepção do shopper.

 

  1. Comunicação visual na exposição: promoções, lançamentos, eventos, oportunidades de preço e de pagamento devem ser sempre informados ao cliente. Crie comunicações visuais atrativas (e coerentes com a imagem da loja) e que fiquem ao alcance da visão do consumidor. A comunicação visual é uma ótima ferramenta para atrair seu cliente para dentro da loja (vitrines) ou para estimulá-lo a circular pelo PDV. Só não perca o seu tempo e recursos financeiros colocando placas, banners e faixas logo à entrada da loja, já é comprovado que ali quase nenhum cliente percebe a comunicação.

 

  1. Deixe em destaque os desejos dos clientes e não as suas necessidades: como último insight, lembre-se que é necessário despertar o interesse visual por algo que o cliente já está buscando. Por isso, saiba quais são os produtos que estão na moda ou quais são os best-sellers em vendas. O consumidor, de forma geral, está doutrinado a querer o que os outros querem – por mais que ele negue isso -, esse é o conceito de moda. Por isso, não coloque em destaque na exposição looks com peças básicas e baratas. Essa compra é feita por necessidade ou de forma impulsiva (através de bons preços), a compra de artigos da moda é hedônica, logo, está relacionada ao prazer, a beleza e a valores intangíveis que permeiam o produto.

 

Está na hora de dar aquela atualizada na sua loja? Estamos sempre postando novidades e inspirações em nossas redes sociais e temos uma equipe de Experts pronta para te ajudar, basta entrar em contato conosco.

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Até a próxima!

Texto adaptado: www.mmdamoda.com.br
Imagens retiradas da internet.

junho 27, 2017
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Para entender a importância do Visual Merchandising (VM) para o varejo é preciso compreender o contexto em que essa atividade se desenvolveu. Desde que o homem começou a vender algo, comerciantes se preocuparam com a apresentação de seus produtos. As primeiras vitrines remontam as feiras da idade média, mas foi no século XX, com a expansão da sociedade de consumo, o consequente aumento da concorrência e a mudança de comportamento dos consumidores, que o mercado precisou buscar novas alternativas para captar a atenção das pessoas e influenciar suas decisões de compra. E como a crise é a mãe da inovação, foi assim que, após as dificuldades econômicas vividas na década de 1980, o trabalho realizado nas vitrines se estendeu para o interior das lojas modificando os espaços comerciais e proporcionando novas experiências de consumo. Surgia um novo tipo de profissional: o Visual Merchandiser.

Esse profissional, ainda hoje pouco compreendido (principalmente em países em desenvolvimento como o Brasil), foi responsável pela criação de ambientes comerciais mais elaborados e convidativos. A estória contada na vitrine era desdobrada em displays e exposições no interior da loja, ajudando a criar motivos para que pessoas se relacionassem de maneira mais efetiva e afetiva com produtos e serviços.

Hoje, em meio a lojas de autosserviço, mercados saturados e clientes hiper conectados e informados, uma marca tem apenas alguns segundos (mas precisamente 3) para IMPACTAR o consumidor que passa em frente ao ponto de venda. A vitrine exerce o poder de sedução que pode levar o shopper a escolher entrar em uma loja ao invés de outra! Mas uma vitrine incrível não é o suficiente para envolvê-lo, é apenas o primeiro passo. A mensagem encontrada dentro da loja precisa ser coerente com a imagem apresentada do lado de fora.

Neste sentido gosto muito de uma colocação do Tony Morgan*, professor de VM na London College of Fashion, que diz o seguinte:

“Não há dúvidas que vitrines são uma forma de venda se forem atrativas e inovadoras. (…) Uma vitrine bem composta não só atrai o cliente para dentro da loja como também fortalece a imagem da marca. Ela funciona como uma ferramenta publicitária e também fornece uma visão do que o consumidor encontrará dentro da loja”.

O VM é a apresentação do produto na sua potencialidade máxima! E isso ocorre por meio de diversos fatores como acessibilidade e sinalização clara, ambiente convidativo e envolvente que proporcionem experiências agradáveis, boa iluminação e equipe capacitada para oferecer um atendimento coerente com os valores da marca. Segundo pesquisas, a vitrine é responsável por 70% das vendas, em torno de 80% das decisões de compra são realizadas no ponto de venda e mais de 90% das escolhas de produtos são realizadas com base em fatores visuais.

Pense um pouco! Você com certeza já entrou em alguma loja “sem querer” e acabou comprando algo que não estava procurando, ou seja, sim, você já foi influenciado pelo poder de SEDUÇÃO do visual merchandising. Isso mostra o quanto o VM é uma ferramenta importante para impactar o consumidor de forma positiva, agregar valor a marcas, produtos e serviços e, por fim, consolidar a VENDA.

*Morgan, Tony. Visual Merchandising: Window and in-store display for retail. London: Laurence King, 2008.

Fonte: WhatEver Varejo Criativo

 

maio 30, 2017
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Esta é uma máxima muito repetida no varejo, mas, por mais que ela possa parecer obviamente verdadeira, é preciso ter um pouco de cautela e repensar o seu verdadeiro significado.

Com base neste pensamento, é muito comum lojistas justificarem a exposição de um volume grande de produtos no salão de vendas, o que muitas vezes é desnecessário e acaba mais confundindo o consumidor do que facilitando seu processo de compra. Mesmo em exposições massificadas, a delimitação adequada do volume e do espaço de exposição é fundamental para construir uma experiência de compra mais descomplicada e objetiva.

Ser visto é diferente de ser percebido. Em um ambiente visualmente carregado, o consumidor pode efetivamente ver muitas coisas, no entanto, devido ao grande número de estímulos, ele provavelmente não fixará sua atenção em nada em particular.

Vivemos em um mundo de excessos, com incontáveis opções de marcas e produtos. Neste cenário, é muito produtivo dar uma ajudinha para o seu consumidor na hora da escolha. Mas como fazer isso?

_ PLANEJE

Uma boa exposição começa no planejamento da coleção. Pensar produto e espaço de venda isoladamente pode trazer consequências nada boas para o seu negócio. Ao criar / comprar um produto é preciso prever como ele será apresentado no ponto de venda: quantidade, cartela de cores, composição com outros itens, sinalização, tempo de cobertura. Assim você evita ter produtos “perdidos” que acabam atrapalhando apresentação dos demais itens ao cliente.

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_ SELECIONE

Selecione os produtos que serão expostos na loja de acordo com o apelo comercial do momento. Por exemplo: por mais que você ainda tenha peças de meia estação no estoque, com certeza o período quente de pré-carnaval não é o melhor momento para dar ênfase a elas. Dê destaque para produtos que seu consumidor precisa ou deseja para esta data. Mas se uma mudança climática trouxer um frio inesperado, repense fazer uma promoção com aquelas peças mais quentinhas. O importante é estar sempre atento as mudanças do mercado e mudar sempre! A exposição não pode ser estática e virar paisagem, ela precisa estimular o desejo do cliente por novidade.

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_ SETORIZE

Facilite o percurso do cliente. Delimite espaços para secções dentro da loja. Os critérios podem ser variados, como gênero, idade, categoria de produto, tema ou tendência de moda, mas o importante é direcionar o olhar e o andar do cliente para um ambiente no qual ele identifique que irá encontrar facilmente aquilo que procura.

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_ SINALIZE

Deixe a informação que seu cliente precisa fácil e legível. Secções e áreas de serviço bem sinalizadas auxiliam o consumidor, principalmente em lojas de autosserviço. É preciso prestar atenção em todos os detalhes: desde a informação de preço em tags e displays promocionais ao uso de imagens decorativas, que ajudam a contar histórias dentro do ponto de venda e tornam o ambiente mais atrativo e comunicativo.

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O visual merchandising é responsável por fazer o produto ser percebido, com todas as suas características, funcionalidades e benefícios
. Uma boa exposição, com produtos selecionados, boa sinalização e sugestão de uso, vende mais e consequentemente faz o estoque girar mais rápido, abrindo espaço na loja para a oferta de novidades.

Fonte: Whatever Varejo Criativo

fevereiro 7, 2017
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Ultimamente, temos visto muitos artigos e pesquisas sobre a importância e perspectiva de futuro do Visual Merchandising (no varejo do vestuário de moda mas não excluindo os demais setores), na comunicação da marca, na geração de leads, valor e conversão de vendas. Em conjunto, também temos observado intensa argumentação, movimentação quanto a significativos investimentos sendo focadamente dirigidos ao marketing digital e ao comércio on-line. Contudo, num contraponto, jamais podemos esquecer ou negligenciar as lojas físicas, com seu inquestionável enorme valor e representatividade no processo comercial. Mas, qual a previsão dos especialistas?

Embora o progresso do marketing digital e comércio eletrônico tenham se confirmados como irreversíveis, os consumidores modernos, antenados e conectados com a marca e seus lançamentos, continuam e continuarão buscar nas lojas físicas a satisfação de suas necessidades e anseios de novas experiências. Assim, e com base em várias análises e previsões de especialistas, também acreditamos que as lojas físicas terão no futuro a finalidade não exclusiva de vender mercadorias mas de fortalecer a identidade da marca e seu relacionamento com o moderno cliente-consumidor. E, entender e aprimorar esse processo do contato físico, de mão dupla, será fundamental para a construção de conceitos e identidades.

Nesse contexto de cada vez mais conectar o mundo digital com o mundo físico da marca, a tendência do profissional Visual Merchandiser é também ter presença cada vez mais crítica em todo o processo de comunicação, e não apenas na vitrine, haja visto que o foco atual das campanhas visam muito mais novos e diferentes estilos de vida que simplesmente novos produtos.

Com tantas novas variáveis, complica-se cada vez mais as ações de atração de clientes na arte do Visual Merchandising ao acompanhar e suportar toda essa comunicação, provocando reflexões sobre o tema lançado da marca, em todos os canais; Facebook, Instagram, Twitter e Blogs, por fim, representada fisicamente na exposição na vitrine e salão de vendas.

Observando várias marcas e seus processos de comunicação, é de se presumir que o Visual Merchandising começa a ser inserido desde o início, na estrutura do planejamento de marketing, no desenvolvimento dos produtos, nas ferramentas de geração de leads e nas operações do trading. Se correto, e num olhar mais amplo, o novo Visual Merchandising está na verdade sendo entendido como “condutor dos contatos da marca com seu público-alvo” em suas várias mensagens disparadas, nos vários canais, as quais devem estar consistentes em forma e conteúdo. Portanto, demandando forte treinamento e inteiração da equipe de VM no processo de comunicação, culminando no preparo do ambiente físico da loja, afinal o grande objetivo final continuará sendo a atração, experiência e conversão em vendas.

Comunicar de maneira efetiva a marca no varejo e disputar sua participação tem sido o grande desafio dos marketeiros e VMs há muito tempo, adaptando-se as rápidas mudanças de comportamento, formatos de linguagem e incorporação de novas tecnologias. E, nesse imbróglio de tendências, voltamos novamente ao questionamento inicial sobre o avanço do comércio on-line (e-commerce) versus a importância da loja física no contexto comercial.

Consciente da grande importância das lojas físicas, não há como não imaginar o Varejo sem que ambas formas de comércio, físico e eletrônico, caminhem cada vez mais juntas e portanto devendo também serem trabalhadas em conjunto, desde o ínício. A loja física, segundo especialistas, continuará sendo o maior trunfo no relacionamento e principalmente no feedback real e imediato do cliente-consumidor. A loja física continuará sendo a personalização do espírito da marca e o Visual Merchandising deverá ser capaz de transformar esse espírito em realidade, visual, sonora, olfativa…em local de transformação, de transporte ao novo estilo e ás novas sensações do varejo omni-channel.

Varejo omni-channel: O cliente conhece o produto na Internet e compra na loja física, ou vice-versa. O consumidor multicanal se utiliza de todos os meios simultaneamente, forçando assim as empresas a também se comunicarem em todos os canais. Por isso os funcionários da loja física precisam também cada vez mais serem melhor treinados e informados sobre os produtos, suas características, funcionalidades e processos.

E onde entra o Visual Merchandising nessa história de omni-channel? Entra em salas de reuniões com executivos da marca e gerentes de loja. Entra em workshops de fornecedores e cursos de atualização profissional. Entra em lojas concorrentes. Entra em contato com especialistas em outras cidades e países. Entra em contato com outros VMs de outros segmentos, trocando informações e experiências. Os novos VMs precisam entender seu novo papel no contar essa nova história, agregando novos valores e aspirações as suas vitrines e ambientes internos, atraindo clientes e favorecendo a maior chance de sucesso na conversão de vendas.

Segundo o especialista em varejo e Visual Merchandising, Eric Feigenbaun, Conselheiro Editorial da Revista VMSD/New York e atual presidente da Embrace Design; “aproximadamente 90% das vendas de vestuário ainda são convertidas em lojas físicas e os varejistas não podem perder esse foco vital da beleza e da melhor apresentação dos produtos”.

No aspecto geral, é portanto de esperar que o Visual Merchandising deva ter seu campo de atuação em todas as áreas de comunicação da marca; da placa acima da porta de entrada a sacolinha e embalagem dos produtos, dizendo claramente quem é a marca e o que ela faz. O Visual Merchandising deve portanto ser a ferramenta mais adequada na condução dessa satisfação e fator crítico de sucesso dessas experiências.

Mas, Marca e Visual Merchandising apesar de todo o avanço tecnológico disponível ainda pecam em simples escolhas e nas exposições dos produtos. Impossível gerar atração e agregar valor em exposições convencionais, mal acabadas, vitrines sem foco no público-alvo e sem comunicação clara. Infelizmente, e ainda focando principalmente o varejo do vestuário de moda, é comum encontrarmos exposições mal arrumadas, manequins ruins ou danificados, roupas sem caimento, falta de cuidado na iluminação ou com exposição de itens em demasia; “não cabe todo o estoque na vitrine!” Pior, muitas exposições simplesmente colocam toda a responsabilidade da atração em bancas de oferta e placas de Promoção, Liquidação. Isso, além de questionável no aspecto comunicação, definitivamente, não agrega valor algum à marca!

A vitrine é o embaixador da marca. A vitrine (ou a entrada da loja) diz quem é a marca. E, se a marca se apresenta mal, não dando importância ao seu negócio, ao seu visual e ao seu produto, sinaliza que também não se importa com seu cliente. O cliente sempre quer ser bem tratado em suas experiências de compra. Satisfação significa retorno e novas vendas. Conforme ainda Eric Feigenbaum; “varejistas devem estabelecer clara e consistente comunicação entre a marca e seu público-alvo, e o Visual Merchandising é, sem dúvida, o melhor comunicador”.

A Expor Manequins trouxe Eric Feigenbaum ao Brasil em Agosto de 2016, para workshops em São Paulo e Rio de Janeiro, com o tema Tendências para o Varejo.

Texto por: Carlos Amadio
Fonte: Visual Retailing, artigos LinkedIn e outros artigos diversos.

janeiro 31, 2017
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