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Uma pesquisa da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) apontou que uma boa vitrine pode responder por até 85% das compras realizadas na sua loja. Para falar sobre este tema, o Sebrae convidou dois especialistas:  Marcos Andrade, CEO da Expor ManequinsCristiane Moura, dona da grife 2 Tempos.

Confira o programa:

outubro 18, 2016
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Veja nesta matéria o bate papo entre nosso CEO Marcos Andrade e Eric Feigenbaun, renomado profissional de Visual Merchandising, editor Nova York da Revista VMSD e diretor de workshops da WindowsWear.

Eric é convidado da Expor para dois incríveis eventos no Brasil nos dias 11 de Agosto em São Paulo e 12 de Agosto no Rio de Janeiro. Reserve em sua agenda, você não pode perder.

Acompanhe o bate papo a seguir:
 

Como você começou a sua carreira em visual merchandising?
Como muitos dos meus colegas, eu comecei como vitrinista logo após a formatura na faculdade, em uma loja de departamentos local de New York. De lá, fiz meu caminho até chegar a Diretor Corporativo de Visual Merchandising na Stern Department Stores, uma divisão da Federated Department Stores. Então, me mudei para diretor de Visual Merchandising no WalkerGroup / CNI, em Nova York. Uma consultoria de arquitetura, uma das maiores empresas de design de varejo do mundo. De lá, entrei nos setores editoriais e educacionais, aceitando as posições de Editor de Nova York da VMSD Magazine, e chefe do departamento de Visual Merchandising no LIM College, em Nova York. Eu também servi como professor adjunto de Design Store no Fashion Institute of Technology, em Nova York. Hoje, sou o presidente da minha própria empresa de design, Embrace Design, Conselheiro Editorial / editor Nova Yorke da VMSD Magazine, e diretor de Workshops na WindowsWear.

 

O que mudou na indústria desde que você começou?

Houve três grandes mudanças na indústria desde que comecei a minha carreira. Em primeiro lugar, havia mais lojas na época. Consolidações, fusões e aquisições reduziram drasticamente o número de grandes varejistas. Em segundo lugar, as lojas têm reconhecido a importância da marca. As lojas estão fortalecendo suas marcas em um esforço para criar um relacionamento com seus clientes e ganhar o reconhecimento ótimo e valorização de seu ativo através de suas marcas. Em terceiro lugar, claro, é a marcha inexorável da tecnologia. O varejo sempre abraçou as mais recentes tecnologias do dia. Hoje, devido à tecnologia, a indústria está mudando mais rápido do que nunca.
 

Qual foi o seu maior desafio enquanto na loja?

Incutir em minha equipe a importância de manter a essência da marca em tudo o que eles fazem. Clientes tomam decisões de compra com base no nome da marca e imagem. É fundamental que cada gesto que a empresa faz esteja em sincronia com as nuances de sua marca e da imagem que ela representa.
 

O que você acredita que é o futuro para os profissionais VM? Você acredita que o comércio on-line vai acabar nesta área?

Eu penso que este é um grande momento para os profissionais da VM. Devido aos desafios da economia e do constante avanço da tecnologia, o VM tornou-se mais importante do que nunca. Enquanto o debate continua sobre o comércio on-line ultrapassando a loja física, é importante compreender que não é varejo de tijolo e cimento OU varejo digital, mas de tijolo e cimento E varejo digital. Os dois devem trabalhar juntos. A loja física permanece o ativo mais importante do varejista. O desafio para os varejistas de hoje é oferecer aos clientes uma razão para voltar para as lojas. E eles vão fazer isso concentrando-se na beleza da loja através dos esforços de visual merchandising.
 

O que uma pessoa que quer seguir esta carreira poderia fazer ou estudar para ser um bom profissional?

Para ter sucesso em qualquer aspecto da indústria da moda, especialmente VM, é preciso saber o que está acontecendo no mundo em torno deles. O visual merchandiser bem sucedido terá o seu dedo no pulso da sociedade e seu polegar sobre o ritmo de sua cultura. É preciso permanecer atual e relevante, ao mesmo tempo tendo compreensão das nuances da marca que representam. Além disso, o visual merchandiser bem sucedido terá forte sensibilidade estética, e deve considerar uma graduação nas aréas de arte ou relacionada à design. Também devem participar de seminários, conferências e workshops relacionados ao tema.
 

Em sua experiência, o que muda no VM de país para país? E o que não muda?

Enquanto ainda existem muitos desafios econômicos e políticos e diferenças no mundo, estamos a caminhar claramente para uma comunidade globalizada. Hoje uma peça de vestuário pode ser concebida em Milão, feita de tecidos egípcios, fabricada em Hong Kong e distribuída em Nova York. É importante notar, contudo, que na concepção e realização de negócios internacionais, é preciso conhecer e compreender as diferenças culturais do país em que está a trabalhar. Embora existam certas nuances culturais de país para país, certos princípios de design relacionados ao varejo permanecem constantes. Uma compreensão básica da mecânica da visão, e certos aspectos universais do comportamento humano, são vitais para projetar e executar um ambiente de varejo bem sucedido.
 

É a sua primeira viagem ao Brasil? O que você espera para ver no mercado local?

Embora eu tenha viajado extensivamente em todo o mundo, na Ásia, América do Sul e Europa, esta será a minha primeira visita ao Brasil. Meus vários amigos e colegas brasileiros me dizem que é um país bonito, com muitos grandes pontos turísticos, sons, e esplendores culturais. À medida que a economia brasileira continue a crescer, espero ver empresas que busquem avançar seus negócios. Espero ver os varejistas explorando novas filosofias, tecnologias e técnicas que irão impulsionar suas estratégias de varejo para novos níveis de sucesso.

 

O que você pode nos dizer sobre a sua conferência? Quem se beneficiará com a informação que você vai compartilhar?
A conferência irá mergulhar no estado atual do varejo, o impacto da tecnologia, bem como a importância de se concentrar no ambiente de loja. Em suma, a conferência irá fornecer um roteiro para o futuro, uma vez que discute a integração de tecnologia no ambiente de loja física. Ele é direcionado para todos os níveis da organização de varejo, especialmente para aqueles que querem projetar sua imagem de marca e ao mesmo tempo atrair mais clientes para suas lojas.

julho 15, 2016
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Poluição visual é basicamente o resultado do excesso de informação.

Este excesso pode vir da grande quantidade de mercadorias ou produtos expostos, ou ainda do excesso de displays, adesivos, cartazes, entre outros materiais.

Quando muitos elementos decorativos são colocados lado a lado ocupando todos os espaços, há poluição visual (isso sem pensar no peso das cores e da iluminação, que também precisam ser considerados).

 

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Quando uma vitrine está poluída visualmente, o que acaba acontecendo é que, nada se destaca. O detalhe do produto não aparece, as formas e cores não ressaltam, o produto não brilha e não se consegue criar o clima necessário para encantar o consumidor, e consequentemente, gerar venda. 

Outro fator importante, é o fato de que muitos lojistas acreditam que expondo grande volume de mercadoria maior será a venda, pois via de regra, quanto mais opções, mais facilidade de escolha, mas isso é um erro. Não é assim que funciona quando falamos em vitrine.

 

Mas então, como evitar a poluição visual na vitrine?

 

Primeira regra: O respiro. 

Chamamos de respiro os espaços vazios deixados propositalmente na vitrine que servem para agregar valor aos espaços preenchidos. De um modo prático, escolha o que você quer destacar e deixe espaços ao seu redor que vão conferir um status de exclusividade ao que você escolheu destacar.

 

 

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Observe a vitrine acima: Os espaços vazios, mesmo com a presença de elementos decorativos, foram respeitados
e estão proporcionais ao espaço total da vitrine. A disposição dos manequins também foi feita de maneira
interessante pela forma que direciona o nosso olhar.

 

É aconselhável também substituir os adesivos de formas de pagamento e outras informações, por pequenos displays, que devem estar colocados discretamente de modo que fiquem visíveis sem prejudicar a cena que acontece na vitrine.

Evite excesso de elementos decorativos, principalmente em vitrines comerciais.

Caso a sua loja possua uma vitrine aberta, é necessário considerar também o interior da loja como fundo da vitrine. Isto também pode causar a poluição visual.

 

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Veja como o interior da loja acaba fazendo parte da vitrine.
A solução é criar uma maneira criativa para “separar” a vitrine do restante da loja.

 

Para finalizar, uma boa dica é fotografar a sua vitrine e observar detalhadamente. Se perceber qualquer excesso de informação, é necessário repensar a disposição dos produtos e elementos decorativos, a fim de evitar a poluição visual.

 

Essa foi a nossa dica de VM do mês de novembro.

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Até o próximo post! 😉

 

Texto adaptado: www.visualmerchandisingnapratica.com

novembro 26, 2015
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Dessa vez temos um Vitrinando internacional, estamos falando da Falabella de Santiago, no Chile.

A Falabella é uma das maiores empresas na América Latina com mais de 65.000 funcionários operando no Chile, Argentina, Peru e Colômbia. Ela atua em diversos segmentos de negócios, sendo o principal a sua loja de departamento que hoje é a maior da América do Sul.

 

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Por possuir a necessidade de deixar muitos produtos a mostra, a loja que possui um grande espaço físico, utilizou um grande número de araras e mesas expositoras para deixar os setores mais organizados, facilitar o acesso e melhorar a visibilidade que o consumidor terá do produto, assim valorizando ao máximo cada departamento da loja.

 

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Os manequins escolhidos para o projeto foram as Leilas Brancas que são fabricadas pela Hans Boodt. Elas possuem poses charmosas e diferenciadas que destacam e dão um toque bem conceitual para compor os pontos focais que foram construídos dentro da loja.

Em alguns pontos, podemos ver a técnica de repetição trabalhada para destacar a categoria de produtos exposta em determinado local da loja.

 

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Vemos também as pernas sendo muito utilizadas, principalmente para Expor os produtos jeans que possuem um giro maior de estoque.

Os expositores ficam estrategicamente perto das peças e agregam muito ao visual do departamento, mostrando diretamente para o consumidor o estilo e o tipo de caimento do produto.

Principalmente em lojas com um grande volume de peças, é super importante colocar as roupas a mostra em manequins e expositores.

Eles dão ao consumidor uma visão diferenciada do produto, assim ele conseguem imaginar combinações em situações do seu dia-a-dia.

Quanto mais itens expostos, maiores são as suas chances de efetivar as vendas do seu negócio. Aproveite cada espaço da sua loja, faça uma boa decoração e torne um espaço sem uso em mais um ponto para valorizar os seus produtos.

Pense em trazer conforto para o cliente enquanto ele faz compras e se antecipar à possíveis necessidades, pois ao se sentir bem recebido, certamente ele voltará.

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outubro 20, 2015
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Dando continuidade a série “Dicas de VM” hoje falaremos sobre o Ponto Focal.

O ponto focal é uma estratégia muito utilizada dentro do Visual Merchandising, ela é baseada na altura do posicionamento do produto em relação ao olho humano. Para entender melhor como essa técnica funciona vamos dividi-la em 4 níveis, veja a imagem acima.

 

Nível 1 – é o principal foco de exposição de produtos à sua disposição. O cliente não utiliza nenhum tipo de movimento com a cabeça para enxergar o seu produto, ou seja, seu produto é diretamente apresentado ao seu cliente. É o que também chamamos de “altura dos olhos”, que compreende uma faixa entre 1,20 e 1,80m de altura. Nesse nível você deve otimizar sua exposição, colocando tudo o que você realmente deseja vender. É uma oferta ou lançamento? Então, coloque o produto novo nesse nível!

Nível 2 – possui apenas uma ressalva em relação ao nível 1. Para visualizar os produtos, em geral, o consumidor precisa de um pequeno movimento com a cabeça, precisa olhar um pouco para baixo, o que faz com que não necessariamente o consumidor perceba esses produtos. Esse nível compreende desde o nível do chão, até a altura de 1,20m, aproximadamente. Nesse nível é interessante colocar produtos que o cliente possua um referencial de destino, ou seja, produtos que façam parte do setor, mas que não necessariamente precisam estar expostos em evidencia para que o consumidor os procure.

Nível 3 – já exige um esforço maior para visualização. Esse espaço normalmente se encontra acima dos 1,80m ou 2,00m de altura. Faz-se necessário que o consumidor “olhe para cima”, para visualizar o produto. Nesse espaço é recomendado a exibição principalmente de sinalização ou comunicação visual. Só se deve utilizar esse tipo de exposição de produto quando este tiver uma dimensão considerável, de modo a poder identificar e localizar à uma certa distância.

• Nível 4 – é o nível do chão. Dificilmente se utiliza este local para informações, principalmente pela dificuldade que o consumidor tem de notar esse tipo de informação. Dependendo da necessidade, pode ser explorado para a exposição de produtos infantis, onde as crianças tem fácil acesso.

 

Antes de organizar o seu ponto de venda, faça um planejamento estratégico, escolha bem o local dos produtos de acordo com a necessidade de venda. Utilizando essa técnica você verá que os produtos irão de encontro com o consumidor, podendo aumentar as suas vendas.

agosto 18, 2015
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Quando tudo que você quer é destacar um produto específico e otimizar o seu espaço, nossa dica é uma só: use repetição! A Repetição dá movimento à vitrine e conta uma história.

 

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 IMAGEM 1 – VITRINE LOUIS VUITTON YAYOI KUSAMA

 

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 IMAGEM 2 – VITRINE LOUIS VUITTON BOLSAS

 

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 IMAGEM 3 – VITRINE LOUIS VUITTON “MAIDS”

 

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IMAGEM 4 – VITRINE TOD’S

Um dos efeitos principais da repetição é estimular que os olhos de quem observa a vitrine deslize por todo espaço, é um padrão agradável de se ver. Faz com que todos os elementos da vitrine sejam notados. É possível alinhar os seus manequins para que eles dêem destaque a uma área específica da sua vitrine, que você deseja ressaltar. Por exemplo, ao fazer todos os manequins se voltarem para uma direção, você automaticamente estimula os olhos do observador a se voltarem para mesma direção (Foto 3 – Vitrine Louis Vuitton “Maids”).

É importante perceber que podemos sempre misturar várias técnicas e cores para resultados diferentes. As cores por exemplo, são ótimas aliadas na hora de fazer uma vitrine com repetição. Elas ajudam ainda mais a criar fluência (Imagem 4 – TOD’s).

 

O que acharam?

Gostaram da dica?

 

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😉 😉 😉

maio 19, 2015
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